Core Web Vitals e experiência no Google Search Console

No mundo do SEO, entender como usar ferramentas como o Google Search Console (GSC) é essencial para otimizar a experiência do usuário e melhorar o desempenho do seu site.

Neste post, vou explorar a aba de “Experiência” do GSC, detalhar as métricas de HTTPS e Core Web Vitals, e discutir quando você deve priorizar essas melhorias.

Para complementar o aprendizado, confira o vídeo completo no final deste artigo!

Transcrição do vídeo:

1. Entendendo a Aba de Experiência

HTTPS: URLs Seguras vs. URLs Não Seguras

A aba de experiência mostra se suas URLs estão usando HTTPS, um protocolo seguro para a transferência de informações. É fundamental garantir que todas as URLs importantes do seu site estejam protegidas por HTTPS, não apenas por segurança, mas também porque isso impacta a confiança do usuário.

No exemplo apresentado, vemos como o gráfico dessa aba pode refletir mudanças, como migrações de site, e por que isso pode impactar as métricas exibidas.

Dica:

Sempre verifique se as URLs monitoradas nessa aba correspondem às que aparecem no Google, garantindo que a indexação esteja em dia.


2. Core Web Vitals: Métricas Fundamentais para a Experiência do Usuário

Os Core Web Vitals avaliam aspectos cruciais da experiência do usuário, como:

  • LCP (Largest Contentful Paint): Velocidade do carregamento do maior elemento visível.
  • CLS (Cumulative Layout Shift): Estabilidade visual da página.
  • INP (Interaction to Next Paint): Tempo de resposta a interações.

Essas métricas classificam as URLs como “Inválidas”, “Precisa de Melhorias” ou “Adequadas”. O objetivo é sempre alcançar a classificação “Adequada”.

Diferença entre Dados de Campo e de Laboratório

Os dados exibidos no GSC são baseados na navegação real dos usuários (Field Data), enquanto ferramentas como o PageSpeed Insights fornecem dados simulados em condições de laboratório (Lab Data).

Entender essa diferença ajuda a interpretar possíveis discrepâncias entre os relatórios do Google Search Console e testes de field (https://pagespeed.web.dev/).


3. Quando Priorizar Melhorias nos Core Web Vitals?

Priorizar ou não depende de vários fatores:

  • Compare suas métricas com as de seus concorrentes usando o a ferramenta de page speed.
  • Avalie o impacto potencial sobre a experiência do usuário.
  • Considere se há outras tarefas mais críticas no backlog.

Mesmo sendo um fator de ranqueamento, os Core Web Vitals não são determinantes isolados. Aspectos como relevância do conteúdo e autoridade do site geralmente têm um peso maior.

Manutenção Contínua

Melhorar os Core Web Vitals não deve ser encarado como um projeto único. Assim como cortar cabelo ou unhas, é uma prática contínua que deve ser integrada ao fluxo de desenvolvimento do time de tecnologia.

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